Com os pés feito tijolos no chão
Vendo os amantes passarem por mim
E imaginando se você nunca saberá o quanto mexe comigo
E o quanto somos distantes e parecidos
Estou aqui, e já não há outro lugar em que eu possa ir
Sem que você não esteja
Porque eu me sinto como criança ao teu lado
E você me transforma com um olhar
Mas eu não posso me render
Me render demais a você e me perder
Isso não é indiferença, amor. É cuidado
Estou cuidando de mim, preservando no que é certo
E não sei de onde estou tirando forças pra isso
Talvez nada seja do jeito que eu imaginei
E eu que sinto tanta falta disso que eu nunca tive
Mas ao te ver eu ganho meu dia e me permito perceber
Que eu posso ser uma pessoa melhor, querido, você mexe comigo
Não há outra mão que eu seguraria
Não há outros olhos os quais eu me perderia
Eu poderia atravessar o oceano feliz se soubesse que estavas do outro lado
Eu nem perceberia a primavera partir, se eu tivesse você aqui
Mas isso é prudência meu amor
E enquanto eu não te decifrar,
Não posso ir a outro lugar.
Camila, a Aleluia
em 23/05/10
4 comentários:
Nossa, que bonito. E esse amor aí?! rs...
bjks, parabéns pela poesia apaixonada,
Rômulo
A poesia pode até ser apaixonada, mais eu não sei não...
Aí foi meu eu-lírico, e eu ainda não apresentei, Rômulo: meu eu-lírico! ;D
Obrigada pelo comentário!
bjão
Realmente a poesia é bela.
Onde retirastes inspiração, eu-lírico de Camila? rs
Visita o meu também. Voltei a escrever lá.
Minha linda,
não sabia que vc tinha um blog, muito menos que escrevia coisas tão lindas como essas... Saiba que te admiro muitão, tenho certeza que o seu futuro será marcado por uma única palavra: SUCESSO. Até lá, estarei do seu lado todos os dias, ajudando a construir os alicerces, afinal de contas, teremos mais 3 anos (no mínimo) de convívio diário.
Parabéns!
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