Lembro-me das paredes mal pintadas
Da minha cama que dormi aos sete
Da gigante estante da sala
E dos amores de patinetes
Lembro-me dos cometas passando
Que só eu conseguia ver
Da janela do quarto
A qual voar fazia-me querer
A infância enfeitiçada com a maça dos sonhos
Fez-me acreditar que a vida seria fácil
E numa tarde qualquer, me fez ver o futuro aos meus pés
Gosto de voltar ao passado
Não com uma gota de nostalgia
Mas com saudade boa da goteira no telhado
Voltar atrás a nossa infância
Não figura fraqueza
Mas sim a retomada dos nossos sonhos
Perdidos nos cantos dos anos
Sinto que isso me faz tão bem
Dez anos se passaram e eu ainda acredito na magia
De lembrar o que já foi o presente
E sim, isso nos faz crescer
Porque a vida sente a necessidade de retroceder
Para não envelhecer numa fotografia qualquer
Camila Aleluia
[Acordei ás 4 horas da matina, não por força de vontade, mas acredito que foi por força de instinto. Há muito tempo tenho pensado em escrever, poesias, músicas, cartas....enfim escrever.
Mas não tinha dado espaço a essa "besteira".
Ao acordar hoje me veio dos versos na mente, que não estão nesse poema...e daí corri e peguei o lápis para escreve-los...
Não parei de olhar aquela folha em branco com duas linhas escritas o resto da manha....era como se ela tivesse um magnetismo que me forçava a encontrar mais palavras que se casassem para poder cravar nela. Daí surgiu dois poemas, poesias...ou quem sabe músicas...prefiro dizer que são surtos poéticos que me acordaram no meio da madrugada.
Acredito que este poema dentre outros não foi fruto da minha mera imaginação, confesso que busquei mesmo que inconscientemente inspiração.
Mas o resultado é este, espero que vocês gostem.]
Da minha cama que dormi aos sete
Da gigante estante da sala
E dos amores de patinetes
Lembro-me dos cometas passando
Que só eu conseguia ver
Da janela do quarto
A qual voar fazia-me querer
A infância enfeitiçada com a maça dos sonhos
Fez-me acreditar que a vida seria fácil
E numa tarde qualquer, me fez ver o futuro aos meus pés
Gosto de voltar ao passado
Não com uma gota de nostalgia
Mas com saudade boa da goteira no telhado
Voltar atrás a nossa infância
Não figura fraqueza
Mas sim a retomada dos nossos sonhos
Perdidos nos cantos dos anos
Sinto que isso me faz tão bem
Dez anos se passaram e eu ainda acredito na magia
De lembrar o que já foi o presente
E sim, isso nos faz crescer
Porque a vida sente a necessidade de retroceder
Para não envelhecer numa fotografia qualquer
Camila Aleluia
[Acordei ás 4 horas da matina, não por força de vontade, mas acredito que foi por força de instinto. Há muito tempo tenho pensado em escrever, poesias, músicas, cartas....enfim escrever.
Mas não tinha dado espaço a essa "besteira".
Ao acordar hoje me veio dos versos na mente, que não estão nesse poema...e daí corri e peguei o lápis para escreve-los...
Não parei de olhar aquela folha em branco com duas linhas escritas o resto da manha....era como se ela tivesse um magnetismo que me forçava a encontrar mais palavras que se casassem para poder cravar nela. Daí surgiu dois poemas, poesias...ou quem sabe músicas...prefiro dizer que são surtos poéticos que me acordaram no meio da madrugada.
Acredito que este poema dentre outros não foi fruto da minha mera imaginação, confesso que busquei mesmo que inconscientemente inspiração.
Mas o resultado é este, espero que vocês gostem.]